Faço o que amo, amo o que faço!!!

12 de jul. de 2014

Águas passadas.....

  Bom dia!!!!

 Já há alguns dias, ouvindo um podcast do Sala de Dança, um comentário me chamou a atenção. Uma dançarina estava dizendo que ao assistir um vídeo dela dançando anos atrás, se sentiu triste (não foi exatamente essa palavra que ela usou mas o sentimento que me recordo é o de tristeza. Infelizmente não lembro de qual podcast ouvi, mas pretendo encontra-lo e postar o link aqui pra vocês!) por perceber que não era mais capaz de dançar com a essência que tinha no início de seus estudos.

 Hoje pela manhã, estava tomando banho e no meu playlist tocou uma música que eu dancei quando tinha cerca de 1 ano de estudo. E percebi que lembrava de algumas sequências que utilizei, mas que na maior parte da música, outros movimentos se encaixavam!

 E enquanto tomava banho, dançava e lembrava comecei também a analisar o que foi agregado a minha dança, ao meu repertório e também ao que meu corpo vivenciou nesses 13 anos em que venho estudando a dança oriental.

 No início, nosso corpo tem que se acostumar com os novos movimentos, os redondos saem tortos.. mais ovais do que redondos! rs O tronco não pára quieto enquanto o quadril tem que se mover e a gente fica parecendo uma minhoca doida na sala de aula! rs

 Mas com o tempo, o treino, o redondo sai redondo e o quadril obedece assim como o resto do nosso corpo. É claro que os movimentos que fazíamos no primeiro ano de dança, quando os comparamos 2 ou 3 anos mais tarde, serão bem diferentes.

 A essência não muda, muda a técnica! Muda o seu conhecimento acerca do seu corpo, da sua consciência corporal!

 Nesses 13 anos de estudo, que comecei com a dança do ventre básica, em que mal sabíamos diferenciar os ritmos, passei por professores especialistas em dança clássica egípcia, danças turcas, danças sagradas, tribal, dança indiana, pilates, yoga, ballet, dança de salão, tive uma filha! ... e a cada aula, cada dia, o corpo foi se adaptando para o novo, para a nova experiência a qual eu o estava submetendo.

 Sim, se hoje eu for dançar a primeira música que solei ha 13 anos atrás, dificilmente ela será igual.

 Sabe aquele ditado que diz a água do rio nunca é a mesma todo dia? Nós também não! Nosso corpo também não! A cada dia adquirimos novos conhecimentos, novas vivências que somam e que nos transformam.


 Pensem nisso!

 Bjs
Namastê
Si Nefertari

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